Entrevistas Música

Aposta da Sony, MARIA fala sobre “Toda Vez”, revela inspiração em Amy Winehouse e desejo de colaborar com Marília Mendonça

A cantora carioca de 18 anos, MARIA, assinou com a Sony Music em meados de 2018. A gravadora se atentou ao talento da jovem após o sucesso do projeto “Poesia Acústica”. Agora, no comecinho de 2019, ela nos apresenta seu debut single solo “Toda Vez”, cujo lançamento aconteceu no primeiro dia de fevereiro.

A jovem revelação bateu um papo com o POPMais, e nos contou sobre o impacto do contrato com a Sony, revelou suas inspirações musicais, entre elas Amy Winehouse e Elis Regina, além de desejo em colaborar com Marília Mendonça e Seu Jorge, e falou sobre um possível futuro álbum. Confira e conheça um pouco mais sobre a cantora:

 

Quando você assinou com a Sony, tinha 17 anos. Qual foi o impacto de um contrato dessas dimensões com essa idade? A visibilidade artística e pública alavancou de modo muito imediato?

– Foi um momento importante e sou muito grata a Sony por tudo que vem fazendo por mim, eles são como uma nova família. Nunca encheu meus olhos, sempre foi algo que almejei e sabia das consequências, então tenho estado tranquila.

Em qual momento da vida decidiu seguir carreira artística? Teve um grande evento ou acontecimento no mundo artístico que a influenciou?

– Desde os 3 anos de idade que eu pedia pra minha mãe me levar em agências, desde os 7 que eu entrei no teatro e aos 12 comecei a cantar. O interesse na carreira musical foi recente, eu sempre vi o dom de cantar como um acréscimo pro meu trabalho como atriz.

No clipe de “Toda Vez”, lançado semana passada, você transmite uma postura de imponência, de segurança, contato visual direto e fluido com a câmera. Como surgiu essa postura? Sempre teve boa convivência atrás das câmeras?

– Como eu disse, faço teatro desde os 7. Tenho essa facilidade com as câmeras e também por eu ter trabalhado como modelo ajuda bastante no carão!

Há também bastante destaque para o squad de garotas no vídeo, compartilhando o destaque contigo. A ideia foi sua?

– Não foi uma ideia minha, mas eu gostei bastante. As meninas são ótimas! Tanto as que se destacaram mais quanto as outras 4 que também trabalharam no clipe, (duas já trabalhavam comigo). Tenho um carinho muito grande por todas, somaram muito.

De que modo o projeto “Poesia Acústica” se reflete em seu trabalho solo atualmente? Você se vê em um momento diferente do qual se encontra naquela época, artisticamente falando?

– Foi de um grande aprendizado, no geral. Tantos as gravações, quanto a turnê… mas aquilo era um início, onde fiz tudo sem a mínima intenção de que desse certo. Então, a diferença daquele trabalho em grupo para o meu solo é que agora posso mostrar para o público um pouco mais da minha personalidade.

E o contato com o pessoal do projeto, vocês ainda se falam com frequência?

– Tenho muito carinho pelo pessoal, mas não temos muito contato. Não levei grandes amizades, talvez por ser um pouco tímida no dia a dia.

Para o público que está conhecendo o seu trabalho agora, quais referências você atrelaria a Maria?

– A Maria tem um quê de brasilidade, mas ela mistura de tudo um pouco. Eu cresci ouvindo todo tipo de música: de Calcinha Preta a Amy Winehouse, passando por Raça Negra e Alcione. Acho que a Maria, por ser um nome comum, acaba achando algo em comum com todo mundo! Eu gosto dessa mistura.

“Capricorniana”, do “Poesia Acústica”, foi a música de maior projeção e que acumula maiores números nas plataformas de stream entre os seus projetos até o momento. Qual a sua relação pessoal com a música?

– Não era pra eu participar desse projeto, pois a ideia do Poesia era que cada artista participasse uma vez só do quadro. Acabei sendo chamada de novo, mas não participei da composição, por isso não tenho parte na música. Gostei de ter participado, acho gostosa de ouvir!

Quando você pensa em ídolos do mundo da música, quais os primeiros nomes que vem à sua mente?

– Não costumo ter ninguém como ídolo, mas acho que as cantoras que eu mais gosto são Amy Winehouse, Elis Regina e Alcione.

Com quais artistas novos ou emergentes há interesse em fazer uma colaboração?

Marília Mendonça, adoro o som dela. E Seu Jorge, o admiro muito.

Para finalizar, podemos esperar um álbum em breve?

Como eu sempre digo: álbum é uma palavra muito forte…. hahahaha mas estamos conversando sobre os próximos trabalhos e a ideia de álbum não está descartada. Vamos aguardar os próximos capítulos!