Coincidências
Vejo sinais
Eu tiro nas cartas
Um salto no escuro
O próximo passo
Pode mudar as minhas respostas
E eu passo a ver tudo
Azul
Ter a liberdade do meu corpo inteiro
Que a solidão me dá
O que eu fui e quem eu sou
Não é cristal, nem pedra
E nunca será
Eu quero amar quem eu quiser
Eu quero amar quem eu quiser amar
Eu quero amar quem eu puder
Eu quero amar quem eu puder amar
Quero ser o avesso
Um edifício no asfalto molhado
Invertido no próprio reflexo
A frequência invisível dos braços abertos
O espaço em branco entre os versos
A distância entre o alvo e a seta
Me perder por completo
Nas esquinas de um doce futuro
Azul
Ter a liberdade do meu corpo inteiro
Que a solidão me dá
O que eu fui e quem eu sou
Não é cristal, nem pedra
E nunca será
Eu quero amar quem eu quiser
Eu quero amar quem eu quiser amar
Eu quero amar quem eu puder
Eu quero amar quem eu puder amar