Sou michoacano, mas cuido aqui em Jalisco
Bom equipe com minha gente, positivo já está limpo
Uma .38 dispara balas, os “tostones”
As antenas nas mochilas e os Ms já estão prontos
Fuzil de disco, sempre ando desconfiado
Javier Guerrero no ferrolho traz escrito
Já tive que me enfrentar com minhas armas
Na “tinaja de Vargas” vivi coisas muito amargas
Com a equipe das panteras
Que comandam a bandeira
Os Guerrero e Michoacano
Até as tampas
Muito pouco aperta
Quem muito abrange
Me viro também
Com uma boa marca
Trago minhas botas impregnadas com argila
Porque andamos no mato com o senhor de Aguililla
Gosto muito de conviver com minha galera
Com um churrasco, um vôlei ou uma tardeada
Com coletes e blindados
Meu compa Chuyito, sei bem que ele não se acovarda, e manda ver
Penal de La Palma ou pombas que estão voando
Ou aquele senhor do cerrito, aqui esperamos o Javito
Sou tranquilo e também muito simples
Não gosto de frescura, falo isso direto e reto
Lá em Tanhuato houve um conflito
Estou à disposição nas fronteiras de Jalisco
Também passeio
Quando estou no pasto
Me lembra muito o velho
Meu ‘apa’, Javier Guerrero
Somos engenheiros, novo cartel do sexênio
Gosto das corridas também, com meu irmão Leo
Do dito ao feito
Há muito caminho
Falo com as provas
Perguntem para o senhor Mencho
Uma boa vista me delicia quando sempre como
Um taco, depois também me fumo um bom tabaco
Lembro da minha gente, os quarenta e os soldados que
Caíram, compa Jaime, que sempre está aqui ao meu lado
Aqui estou, Franco
Com o tio Laco
Mando um abraço e há 08 para muito tempo, vamos lá, puro Peso Pluma, à merda, compa