Olhem para o químico, químico
Que o nomearam ministro de algo
O químico
Ele há pouco mandou matar seu sócio e sua família
Que se danem
E o que fizeram com esses cadáveres?
Á-á-á-ácido
Olhem para o juiz Santos
Olhem para ele, não se importa com nada
Só com as crianças
Os narcos os matam a tiros
Os levam para fora de suas cidades natais
Em troca disso, Santos reduz os julgamentos por falta de provas
Falam, essas pessoas falam
Mas agora vão pagar, pagar, pagar
Falam, essas pessoas falam
Mas agora vão pagar, vão pagar
Vocês têm vantagem sobre mim
Todo mundo conhece vocês
A mim, ninguém ou só um pouco
Sou Emilia Pérez
Uma mulher mexicana
Uma mulher como as demais
Olhem para o secretário da educação supostamente “pública”
Especialista em empresas fantasmas
Hoje seus contratos, sim, sim, são reais
Mas as supostas “escolas” não são construídas
Agora, conta pra gente, Chucho
De onde saiu seu jato, sua piscina, seu hotel?
Olhem para o “Gober”, governador
Quem votou nele, o povo ou o cartel?
Ah, ele comprou, sim, um a um os votos dos camponeses
Paga, paga ao cartel, docinho
Eles já estão sentados no seu maldito trono
Falam, essas pessoas falam
Mas agora vão pagar, pagar, pagar
Falam, essas pessoas falam
Mas agora vão pagar, vão pagar
Mas graças a Deus
Tenho ao meu lado uma mulher excepcional
Rita Mora Castro
Ela é a inteligência andando
A inteligência andando
Olhem para o coxo
Você não nasceu coxo
No seu próximo maldito atraso de pagamento
Vai acabar numa cadeira de rodas
Sabe bem aquele que perdeu a mão
Seja muito pontual se for corrupto
Olhem para o querido Gabriel Mendoza
Vai com sua nova mulher, sua nova esposa
Muito jovem, muito loira, loira
Falam, essas pessoas falam
Mas agora vão pagar, pagar, pagar
Falam, essas pessoas falam
Mas agora vão pagar, vão pagar
Perder um ente querido é uma tragédia
Perder seus restos é uma condenação
É uma condenação
É uma condenação