Ruas em guerra, o quarto era o estúdio,
Seis vagabundo falando de mudança vida pro povo,
Eu podia tocar o céu com a tinta da caneta,
São rimas que não conseguiria escrever de novo,
Copo cheio mesmo com o bolso sempre vazio,
Parece que a gente multiplicava as coisas,
As horas, até as más notícias, as boas,
Um dia aprendemos a multiplicar pessoas.
Não tenho medo de ser criticado pelo que fiz,
Só não aceito ser julgado pelo que não sou,
Se o tempo fechar posso até fazer um pouso forçado,
Mas ninguém nunca vai me impedir de levantar voo,
Homem nenhum na minha cara nunca levantou a voz,
Algumas mina confesso me fizeram de bobo,
Sempre fui verdadeiro quando falava “é nois”,
Até entender que era só força de expressão para os outros
É que eu larguei os estudos pra focar nisso aqui,
E hoje jovens negros se formam e botam isso aqui,
Pra tocar enquanto pegam o diploma,
Então é pra isso que vale isso aqui ?
Acordar os nossos do coma
Meus ídolos dizem eu pareço mais velho,
Pois mesmo novo já rimava diferente,
Não tenho 50, nem 60 anos
É que trago 300 de sofrimento da minha gente
Eu choro quando escrevo, as letras são minhas lágrimas,
Posso ser um colo amigo, só não vou fazer milagre,
Mas, seja seu próprio espelho
Te ajudo aguentar a porrada,
Sei que a vida bate forte,
Então esquiva ou fecha a guarda
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Eu sou livre!
Ouça o grito de um negro livre!
Escuta a voz do negro livre!
Essa é a voz do negro livre,
Escuta a voz do negro livre!
Ouça o grito do negro livre,
Escuta a voz do negro livre!
Essa é a voz de um negro livre, livre!
Coyote sempre em silêncio, (xiuuuuu)
fazendo os melhor beat do planeta,
Nós curtiu cada minuto, parece que já sabia, que essa fase passaria,
E só quem olhou pro céu viu esse cometa!
Sabe o que é olhar pro lado
E alguém te dizer que você é o melhor?
Mesmo sem ser o melhor,
isso te faz acreditar que você é melhor,
Quando cê vê você se tornou de fato o melhor!
A vida é uma ironia,
gente morrendo porque fez sinal paz com a mão,
O crime é o crime eu sei bem, mas pro estado somos todos
membros da mesma facção
Fazendo o serviço dos outros de graça,
Porra, se amem desgraça,
junta sua brisa com a dele que vira um furacão
E nessa queda de braço,
Eu já fui pedra e vidraça,
E percebi que até o mocinho tem um lado vilão
A gente luta tanto e joga fora o tempo,
Perder tem seu encanto, a vitória é só um momento,
Eu sou rival de todos, mas do campo pra dentro
Sempre com o mesmo elenco,
E não importa o evento,
Ainda sou aquele que roubava no centro,
Dobrando a humildade a cada pavimento,
O amor de Deus é o mesmo, seja livre ou detento,
Quando entenderem isso, juro que me aposento!
Foram os erros me trouxeram aqui,
Quem só acerta vive num mundo de ilusão,
Então se essas forem minhas últimas palavras,
Eu digo obrigado por tudo,
Não espere um pedido de perdão!
Ouça o grito de um negro livre
Escuta a voz do negro livre!
Essa é a voz do negro livre,
Escuta a voz do negro livre!
Ouça o grito do negro livre,
Escuta a voz do negro livre!
Essa é a voz de um negro livre, livre!
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Músicas do álbum Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto!
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