Tarantino

[Letra ‘Tarantino’ – Kako]

Um sonho não tão bom assim,
um dia chato e cinza.
Um lugar quieto para pensar
antes de ninguém roubar minha brisa

Vagabundo inveja minha vida, só lamento.
Existe o tempo da coleta e do sofrimento,
só tô para ver os meus sorrindo.
Meu sangue escorrendo, ninguém tem nada com isso
e meus venenos.
Se eu for cair, caio sorrindo,
atirando tipo um filme do Tarantino.
Eu não tenho um plano tentado,
sou dentro de menino.
Não cresci errando, nem tenta levar —
comigo é melhor, meu mano.

Se vim brechar vai tomar bala,
nós não é de render para ninguém, não, não, não.
Minha mãe criou foi filho homem,
te deixo e depois fala: amém, amém, amém.

Um pá de comédia querendo meu fim,
Se hoje eu eu tô rico.
Ela olha para mim: “Que que você deu quando eu tava no quê?”
Sistema imundo, móvel o mundo assim.
Meu peito, brilho, eu me sinto pesado.
Quantos amigos se encontra guardado,
cheio de ódio, terror do estado.
Outra Patrícia que tá do meu lado,

ah, vou te encontrar.
Chapar, dividir meus problemas,
então sei lá, ah…
Te encontrar.
Não me deixa sozinho essa noite,
eu não vou lutar.

A mídia fede a sangue sujo, eu não me encaixe.
Só quero fazer meu barulho,
me pague o vale
Cuidado com o que você pede,
tudo é pecado.
Seu sonho te jogar no lixo
ou pagar dobrado.

Um pá de comédia querendo meu fim,
Se hoje eu eu tô rico.
Ela olha para mim: “Que que você deu quando eu tava no gueto?”
Sistema imundo, móvel o mundo assim.
Meu peito, brilho, eu me sinto pesado.
Quantos amigos se encontra guardado,
cheio de ódio, terror do estado.
Outra Patrícia que tá do meu lado,

ah, vou te encontrar.
Chapar dividindo os problemas,
então sei lá, ah…
vou te encontrar.
Não me deixa sozinho essa noite,
eu vou voltar.
Não me deixa, não me deixa…
Não me deixa.