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Plantão Cinéfilo – “Jurassic World: Domínio”: como o novo longa encerra a trilogia?

Plantão Cinéfilo – “Jurassic World: Domínio”: como o novo longa encerra a trilogia?
Foto: Reprodução

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O mundo dos dinossauros continua rendendo atenção pelos aficionados pelo mundo do cinema. 30 anos após o lançamento do primeiro filme do “Parque dos Dinossauros”, “Jurassic World: Domínio” chega às telonas para encerrar a nova trilogia. Dirigido por Colin Trevorrow, o novo longa é estrelado por Sam Neill e Jeff Goldblum, Chris Pratt, Bryce Dallas Howard e Laura Dern.

Mas será que o filme faz jus ao final da franquia?

Sequência direta do longa de 2018, – Jurassic World: Reino Ameaçado – quatro anos após a destruição da Ilha Nublar, os dinossauros agora vivem – e caçam – ao lado de humanos em todo o mundo. Com esse enredo, é fácil imaginar que a trama ganha um novo caminho. Como será essa experiência do contato entre seres humanos e répteis?

Dessa forma, os ex-funcionários do parque dos dinossauros, Claire (Bryce Dallas Howard) e Owen (Chris Pratt) se envolvem nessa problemática e buscam uma solução, contando com a ajuda dos cientistas experientes em dinossauros, que retornam dos filmes antecessores. Capítulo final da trilogia iniciada por Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros.

Se formos avaliar as vendas do filme, o novo filme da franquia teve um bom desempenho em bilheterias. Desde a estreia, foram arrecadados US$ 55.5 milhões internacionalmente.

Cena de "Jurassic World: Domínio" - Foto: Divulgação
Cena de “Jurassic World: Domínio” – Foto: Divulgação/ Universal Pictures

No entanto, nos rankings de avaliação, o último filme não cravou o melhor desempenho. Segundo avaliação do IMDB, são 6,2/10, enquanto o Rotten Tomatoes assinala o pior resultado entre os três filmes: 4,9/10. As avaliações são baseadas em críticas do público e da imprensa especializada.

Sucesso

Trazendo para o mundo dos cinemas questões levantadas em hipóteses reais sobre a possível convivência harmônica entre humanos e dinossauros, “Jurassic World: Domínio” quebrou recordes de bilheteria em diversos países.

Na América Latina, tornou-se a maior estreia da franquia no México, Argentina, América Central, Peru, Colômbia, Chile, Equador e Uruguai

No Brasil, “Jurassic World: Domínio” foi visto por 960 mil pessoas nos primeiros dias em cartaz no Brasil. A renda do filme foi de R$ 20,4 milhões de quinta (2) a domingo (5), segundo a ComScore.

Como muitos blockbusters, os grandes pontos altos do filme estão nas sequências de imagens de ação, como também a incontável quantidade de edições que impulsionam a trama. Aliás, sem toda a parte de computadorização,é fato que não haveria filme, apesar de o roteiro ter seu caminho um pouco bem pensado.

Introduzindo novos temas, como a clonagem dos dinossauros, que foram ressuscitados com ajuda da ciência, os répteis ficam de escanteio em diversos momentos, dando lugar a outras tramas paralelas e menos interessantes.

É notável a diferença de ligação trazida pelo diretor em sua sequência, e que em nada se compara ao que Stephen Spielberg, diretor da primeira trilogia, trouxe para a adaptação de seus filmes.

Considerações à parte, o retorno dos protagonistas ao longa é o grande ponto alto de “Jurassic World: Domínio”. Vale acompanhar a trama e tirar as próprias conclusões.