O jornalista Daniel Adjuto foi demitido da CNN Brasil na manhã desta segunda-feira (19). Por trás dos rumores de uma crise e reformulação do canal sediado na Avenida Paulista, há outras razões para o seu desligamento.
Não muito difícil de acontecer, o jornal que era apresentado por ele e Marcela Rahal chegava a ser a atração mais vista da grade da emissora. Além disso, sempre foi visto e notado por sua versatilidade na TV.
Foi promovido de repórter para ancora, estando presente no principal jornal da casa, o “Jornal da CNN”, durante o período de reclusão do grupo de risco da crise sanitária global.
Desde a estreia da CNN em março de 2020, Adjuto estava engajado nos projetos da casa.
Aos fatos
Fontes ouvidas pelo site Notícias da TV detalhou os motivos da demissão de Daniel. O principal deles é que conflitos com sua colega de bancada haviam se instaurado desde o fim de agosto.
Não tinha outro lugar que eles se falassem, senão durante o “Live CNN”. O ápice dos atritos aconteceu na semana passada, quando Adjuto não poupou palavras quando se dirigia à Rahal, e a torta de climão se estendeu para além dos bastidores.
A situação chegou para a direção da CNN, que optou por demitir Daniel após mais de dois anos no canal.
Neutra a que ponto?
A chefia da casa bateu o martelo, e as apurações dos jornalistas passaram pela avaliação da direção. Dessa maneira, o âncora discordava da decisão, já que informações recebidas por ele não poderiam ir ao ar, já que se tratava da conduta negativa do presidente Bolsonaro.
Lembrando que durante seus telejornais, Monalisa, Waack e Daniela citam críticas ao atual chefe do executivo e candidato à reeleição pelo PL, e a direção até então não notificou nenhum dos três.
Em outras portas
Chegou aos ouvidos da CNN que Adjuto estaria atrás de uma oportunidade no SBT, que gerou estranheza pelos bastidores da emissora.
