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Serial killer de homens gays é tema do Linha Direta; veja

José Tiago Correia Soroka recebeu agravante de homofobia e condenado a mais de 100 anos

Serial killer de homens gays é tema do Linha Direta; veja
Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (1), o quinto episódio do programa Linha Direta, TV Globo, irá abordar sobre o serial killer de Curitiba que matou homossexuais. O assassinato de um professor em Santa Catarina teria sido o começo de toda sua trajetória de crimes.

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O homem, José Tiago Correia Soroka, é um assassino de homens gays. Ele nasceu em Palmas, no Paraná, mas cresceu em Santa Catarina, em Abelardo Luz. O primeiro corpo encontrado foi em 17 de abril de 2021, após tia e pai, estrarem o fato do professor, Robson Paim, de 36 anos, ficar um dia todo sem mandar notícias.

Segundo as informações, o serial killer estrangulou Robson até a morte com a alça de uma bolsa de couro. Posteriormente, o assassino em série matou outros dois homens desta vez no Paraná. As semelhanças entre os crimes fizeram a polícia iniciar as investigações.

Ele possuía uma metodologia para seus crimes. Tudo começava por meio de aplicativos de namoro, trocava mensagens com as vítimas, marcava o encontro na casa dos alvos e no dia surpreendia eles com um mata-leão. Outro ponto que gerou a semelhança era o dia da semana, onde os assassinatos ocorriam toda terça-feira.

O perfil do serial killer mantinha os mesmos também: homens, jovens e homossexuais. As vítimas identificadas são: Robson Paim, professor de SC, David Levisio, enfermeiro no PR, morto em 27 de abril e Marcos da Fonseca, estudante de medicina, 4 de maio. 

O apresentador Pedro Bial, irá abordar no Linha Direta depoimentos de familiares das vítimas, de testemunhas que conseguiram escapar do assassino, e do psicólogo e perito criminal, Guilherme Bertassoni da Silva. Ele tem como objetivo traçar um perfil Soroka e mostrar que agiu motivado de homofobia.

O serial killer negou ter cometido os crimes por ser homofóbico e usava eles como iscas para levar alguns pertences para vender e comprar droga. Mas mesmo assim ele recebeu o agravante da homofobia e ele foi condenado a mais de 100 anos de prisão.